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Aceitar ser rejeitado?

António PinheiroO dono e fundador de uma empresa onde trabalhei há uns anos dizia-nos frequentemente que a primeira necessidade do ser humano era a da “aceitação”.

Nascemos e choramos para ser aceites pelos nossos pais, para que nos amem, alimentem e protejam. Procuramos depois ser aceites pelos primeiros amigos na escola. Ser escolhidos nas brincadeiras, ter a atenção da menina que nos encanta.

Procuramos fazer parte de tribos: um clube, um partido, uma associação. Apaixonamo-nos e procuramos ser aceites, permanente, por quem amamos. Vestimos roupas novas, perfumamo-nos, damos presentes.

Vamos à procura de emprego, de entrevista em entrevista, até sermos aceites. E que bom é quando tudo isto resulta! Que bom é ser escolhido, aceite, amado.

Mas… E quando falha?

Quando a aceitação dá lugar à rejeição?

Leiam o texto novamente, mas imaginando que tudo corre mal. A família que não nos quer, os amigos que nos ignoram, a tribo que nos despreza, o amor que não retribui, o emprego que não surge. A rejeição dói, fere, mata. Atira-nos brutalmente ao chão.

É aquilo que nós somos posto em causa. Não sou psicólogo e tudo isto pode ser um grande disparate, sem qualquer fundamento, mas certamente alguém que está a ler sentiu-se nestas palavras.

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António Pinheiro
António Pinheiro
Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

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