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Pedro Pinheiro – Triatleta amador com alma e coração de profissional

Depois dos Desafios a Dois fomos ao centro de Portugal, mais concretamente a Rio Maior, à procura de um triatleta amador com alma e coração de profissional, tal o empenho com que se dedica ao Triatlo.

Passamos a conhecê-lo através do seu espaço na internet, o site http://www.pedropinheiro.net/ e rapidamente ficamos fãs deste seu espaço onde vai promovendo, não só a modalidade, como a prática da actividade desportiva em geral. Fomos tentar saber mais sobre e sem surpresa fomos muito bem recebidos!

CP: Pedro, obrigado por aceitares o nosso convite!

Ora essa, devo agradecer o convite do “Correr Por Prazer”, dando-me a oportunidade de expressar a minha opinião, ao conceder esta entrevista. Será para mim motivo de satisfação, se após a leitura da entevista, os leitores fiquem esclarecidos e motivados, relativamente ao Triatlo.

CP: Não és propriamente um novato nestas andanças do Triatlo? Qual a comparação que fazes entre, o mais recente triatlo que participaste, o Triatlo de Alpiarça e , por exemplo, a primeira prova em que participaste :

Efectivamente, deverei ser um dos vários triatletas em actividade, com mais anos de prática, o que me motiva e deixa orgulhoso. Apesar de me iniciar no Atletismo de competição em 1986, tive o primeiro contacto real com o Triatlo em 1992, numa estafeta, no Triatlo de Peniche. Mas só em 1994, iniciei a prática regular do Duatlo e Triatlo.

As diferenças entre esse passado longínquo e a actualidade são imensas. No entanto, nota-se claramente, do passado para o presente, um aumento significativo do número de participantes e de público, bem como um aumento substancial do nível competitivo e da organização das provas e da própria Federação de Triatlo de Portugal (FTP). Resumindo, estamos muito melhor agora, do que estávamos em 1992-1994.

CP: O  que pensas desta evolução do Triatlo em Portugal nos últimos anos? Olhando para Alpiarça vemos 32 atletas abaixo de 1h e muitos deles Cadetes e Juniores…

O Triatlo em Portugal, enquanto modalidade desportiva olímpica, sempre teve um enorme potencial e ainda tem muita margem para evoluir. Por ser uma multimodalidade desportiva individual, constituída por modalidades acessíveis em termos de acesso à prática, e pela possibilidade de praticar os 3 segmentos, diversificando as horas, os locais, os meios e os materiais de treino, poderá ser muito atrativa e um grande desafio, em particular para todos os praticantes que se saturam se estiverem a praticar apenas uma só modalidade, diariamente, no mesmo local de treino.

Olhando para o passado, até ao final da década de 1990, por exemplo, o número de atletas abaixo do escalão de Juniores era residual. As escolas e clubes de Triatlo, com enquadramento técnico, apoio logístico e infra-estruturas desportivas ao dispor dos triatletas para a prática da modalidade, bem como a deteção de talentos seja dos clubes, seja da FTP, são relativamente recentes.  Esta realidade, em conjunto com um apoio da FTP aos clubes, a emissão de resumos televisivos de provas e o interesse despertado pela participação olímpica de Triatletas Portugueses, levou ao aparecimento de cada vez mais jovens interessados e empenhados em mostrar o seu valor nos treinos e nas provas.

Por outro lado, os programas de apoio ao alto rendimento da FTP, permitem aos jovens com maior valor, interesse e disponibilidade, treinarem e participarem em provas internacionais, num regime de treino de semiprofissionalismo ou profissionalismo.

Em ambos os casos – atletas jovens, em formação e de alto rendimento -, é visível o interesse, apoio, acompanhamento e investimento dos pais dos atletas, na actividade dos filhos.

Por último, existem os chamados “triatletas de pelotão”, constituído por triatletas jovens a estudar ou a trabalhar, e que não fazem parte do alto rendimento e seleções nacionais, bem como outros menos jovens, mas que apresentam um elevado nível competitivo e, em ambos os casos, vão-se intrometendo nos lugares cimeiros.

Digamos que, arrastados na corrente da evolução dos nossos triatletas de elite, todo o restante  pelotão é puxado para treinar mais e melhor, e consequentemente, aumentar o nível competitivo das nossas provas.

CP: Como Professor de Educação Física é fácil identificar um aluno com  talento num determinado desporto? E encaminhar esse talento? A escola é facilitadora deste encaminhamento?

Sim, é fácil. Porque um aluno talentoso, mais tarde ou mais cedo, demonstra facilmente a sua qualidade motora e vontade de vencer, numa ou várias matérias e provas ao longo do ano lectivo. Encaminhar esse talento pode ser fácil se o aluno e o encarregado de educação estiverem interessados e se em proximidade geográfica existir enquadramento técnico para o aluno. A escola é facilitadora se o professor de Educação Física estiver interessado e disponível para fazer esse trabalho.

Posso dar um exemplo concreto: durante 2 anos lectivos seguidos, insisti com uma aluna minha para experimentar, sem compromisso, o Atletismo. Este ano, foi Campeã Nacional Juvenil em Marcha Atlética. Pessoal e profissionalmente, sinto-me orgulhoso pelo meu contributo.

CP: Lendo o teu blog percebemos  às vezes algum “desânimo” no que concerne à forma como os teus alunos encaram as aulas de Educação Física…é assim tão mau?…

É pior! E penso que não devem ser apenas os meus alunos. Pode também ser defeito pessoal e profissional, ao compará-los comigo, quando era aluno e tinha um prazer enorme em fazer aulas de Educação Física e Desporto. Porém, constato que de ano para ano, os alunos estão menos interessados e empenhados nas aulas de todas as disciplinas, e a Educação Física tem a particularidade de ser leccionada em espaços mais amplos, em meio terrestre e aquático, ao ar livre e em espaços cobertos, abordando 8 ou mais modalidades desportivas diferentes, nas quais – aí é que reside o “problema” -, os alunos têm que se…mexer, e alguns bem precisam, de tão gordos que estão. Sou professor há 11 anos lectivos, e neste ano, tenho 6 turmas (4 de 8º ano e 2 de 9º ano), num total de 144 alunos, e é demasiado frequente “medir forças” com os alunos, aula após aula, turma após turma, para cumprirem o plano de aula, em vez de cumprirem o que lhes apetece, que normalmente seria…nada. De um modo geral, a sociedade ainda não valoriza devidamente a importância da actividade física e seus benefícios para o bem estar e saúde da população, ou se o fazem, não o põem em prática, motivando e acompanhando as crianças e jovens para a prática de modalidades desportivas e participação activa, no mínimo, em aulas de Educação Física e Desporto Escolar, actividades estas gratuitas e regulares ao longo do ano lectivo. Por outro lado, em Educação Física, faço um esforço por transmitir aos meus alunos, conteúdos que lhes permitam, em autonomia e fora das aulas da disciplina, adquirir e manter uma boa condição física e hábitos de vida saudável. Apesar de ser mais dispendioso e prejudicial para a saúde, não realizar actividade física regularmente, adquirir e manter dependências do álcool, tabaco e drogas, dormir pouco, passar demasiadas horas em computadores, telemóveis e consolas de jogos e aquirir refeições desequilibradas, com demasiado açucar, sal e gordura, os estudos apontam claramente para um aumento da percentagem destes hábitos por parte de crianças e jovens, realidade com a qual lido diariamente. Portanto, deveria verificar-se precisamente o inverso.

CP: E morar em Rio Maior (cidade com excelentes condições para a prática desportiva) ajuda?

Na condição de praticante desportivo e professor de Educação Física, Rio Maior apresenta e disponibiliza muito boas condições para a prática da actividade física.

Contudo, na perspectiva de munícipe, contribuinte e profissional da actividade física, tenho a certeza que, querendo, existem condições e consegue-se fazer mais e melhor, para que Rio Maior não seja apenas uma cidade com muito boas infraestruturas desportivas, e passe a ser, também, um Concelho no qual uma parte siginficativa da sua população, de todas as idades, pratica actividade física regularmente, ao longo de todo o ano.

CP: …no entanto assistimos a um interesse cada vez maior pela actividade física, ou seja, há cada vez mais pessoas a praticar desporto, concordas?

Concordo plenamente. Mas atenção: o interesse e o início da prática da actividade física por parte das pessoas é muito lento, ou seja, verifica-se um aumento gradual e sólido ao longo dos anos, sem que se assista a um aumento súbito desse fenómeno. Apesar de não ter dados que o comprovem, parece-me que esse interesse e prática crescente da actividade física, não é transversal em relação a todas as faixas etárias e a todos os níveis sócio-económicos e culturais, isto é, as pessoas adultas e séniores, com mais informação e condições económicas são as que mais procuram realizar actividade física.

CP:  O Triatlo é para todos?  Ou é um desporto elitista?

O Triatlo não é um desporto elitista. Apesar de existirem em todo o mundo, praticantes com capacidade financeira para participarem em provas todos os fins-de-semana, e boa parte das mesmas, realizadas fora do país de origem, utilizando na sua prática equipamentos e acessórios da mais alta qualidade,  a generalidade dos praticantes portugueses não se pode dar a esses luxos, e de acordo com a sua disponibilidade financeira adquirem o essencial para a prática da modalidade, e escolhem criteriosamente as provas em que participam, regra geral, em representação de clubes para reduzirem as despesas (filiação, inscrições, equipamentos, transportes, alimentação) e beneficiarem de possíveis apoios e patrocínios (descontos e produtos).

Cada praticante deverá ter a consciência dos seus recursos (tempo e dinheiro) e capacidades físicas e psicológicas, para definir objectivos realistas, e desta forma, adaptar a prática regular da modalidade à realidade pessoal e individual.

CP:  Olhando novamente para o teu percurso vemos que tens uma preferência especial pelas longas distâncias, confirmas?

Não há como negar essa evidência. Apesar de tentar, com relativo sucesso, uma incursão pelas corridas com barreiras do Atletismo, a carga genética e a minha base desportiva determinaram que os meus melhores resultados se verificassem em provas de maior duração e em esforço individual.

CP:  NO teu palmarés vemos 1 vice-campeonato de Triatlo Longo Absoluto na distância ironman, entre outros feitos. Lembras-te como foi?

Por vários motivos, o Homem de Ferro de Idanha-a-Nova de 2004, foi inesquecível. Tinha planeado fazer nesse ano a minha primeira prova na distância ironman e por limitações orçamentais a prova portuguesa foi a melhor e única opção. Preparei-me pouco e mal, na natação e na corrida, ao longo de Julho e Agosto, mas estava determinado a concluir o desafio, nem que fosse a andar, o que acabou por acontecer por diversas vezes na maratona. Quanto ao evento, e sem desprimor para o esforço da organização e patrocinadores,  sempre disse que todo o triatleta que concluísse uma prova naquelas condições, conseguiria concluir outra qualquer, tendo por base o número reduzido de particpantes e o público quase enexistente, bem como o calor sentido naquela região do interior, no mês de Setembro.

CP: Qual a sensação de completar um IronMan? E o Challenge Roth é o “Hawai” da Europa?

Expressar todos os sentimentos relacionados com a preparação, participação e conclusão de uma prova na distância ironman não é fácil, porque é algo muito pessoal e altamente emocional. Vejo a participação nestas provas como uma longa viagem, iniciada ao amanhecer , e concluída ao final do dia, durante a qual, temos que cumprir rotinas (comer, beber, satisfazer necessidades fisiológicas) enquanto se nadam os 3800metros, se pedalam 180 quilómetros e, por fim, se correm 42,2 quilómetros, numa gestão rigorosa do esforço, para que tudo corra conforme o planeado. A emoção, mas também o alívio, são enormes ao cruzar a linha de meta, especialmente se tivermos em conta as longas horas de esforço e sofrimento, com as reservas energéticas quase esgotadas e com imensas dores musculares. Mas acima de tudo, é um prazer imenso, uma alegria sem limite, uma sensação de dever cumprido e de que todos os sacrifícios valeram a pena, ao passar por baixo do arco de meta e poder, também, chorar de alegria e abraçar a família que me acompanhou em Roth.

Pela excelente qualidade organizativa, pelo público entusiasta e pelo número de participantes envolvidos, o Challenge Roth é uma prova de referência na Europa.

CP: Treinar para um evento destes como amador não deve ser fácil? Qual o segredo para um atleta amador?

Não é fácil, mas também não é impossível. Razão pela qual, tantos triatletas já completaram a distância ironman, e muitos outros irão concluí-la com sucesso. Pessoalmente, desconheço a existência de segredos. Mas tenho algumas certezas: a paixão pela modalidade e a determinação, motivam o atleta para organizar a sua vida e realizar os sacrifícios necessários para atingir o seu objectivo. Logicamente, um triatleta amador, com profissão e família, terá que adaptar as suas rotinas de treino e repouso possível, em função dos horários das restantes actividades.

CP: Não te seduzem distâncias ainda mais longas? O que pensas de provas como o UltraMan ou um Decaman?

Não, de todo. Nem sequer tenho curosiosidade em experimentr, mas respeito e admiro quem se dedica a tais proezas desportivas. Treinar para um ironman, neste momento, é o meu limite de esforço diário para tentar conseguir atingir o meu objectivo. Pessoalmente, penso que esse tipo de provas são realizadas por atletas que têm uma disponiblidade muito acima da média para se dedicarem a eventos com tão longa duração.

Um dos teus objectivos para este ano era a qualificação e ida ao Hawai (Kona). Continua a ser um sonho?

Sim, a qualificação era, mas já não é. No Ironman de Zurique, no dia 10 de Julho, se tudo correr como planeado, ou seja, se concluir a competição em 9horas e 30minutos ou menos e alcançar a vaga no grupo de idade dos 35 aos 39 anos, para o Campeonato do Mundo de IRONMAN, no Hawai, irei recusar essa mesma vaga. Os motivos são obviamente de cariz financeiros, isto é, não consegui patrocínios em dinheiro para suportar as despesas, a minha progressão na carreira foi congelada, tive um corte no vencimento mensal e preve-se que não receba subsídios de férias. Portanto, não vou ser egoísta, ao ponto de penalizar, ainda mais, o orçamento familiar. Continuará a ser um sonho.

É possível um atleta português singrar no circuito de IronMan, ou seja, tornar-se um profissional?

Neste momento, a treinar e residir em Portugal, é difícil um triatleta viver exclusivamente do Triatlo e participar no circuito mundial de ironman. Teria que reunir condições muito especiais para alcançar o profissionalismo puro. De facto, há empresas que oferecem ou fazem grandes descontos na aquisição de produtos e artigos (bicicletas e material desportivo, nutrição desportiva, etc.) indispensáveis para a prática da modalidade, mas dinheiro propriamente dito, o que disponibilizam, quando o fazem, não é suficiente para ser atleta profissional.

Assistimos também à tua “demanda” por apoios  no sentido de te apoiar a possível qualificação para o Hawai ? Não correu  conforme esperavas, certo?

Tenho a perfeita noção do meu valor desportivo e da minha condição de atleta amador, bem como, da actual situação económica do país, e como tal, não me encontro em condições de exigir seja o que for, a quem for, restando-me solicitar e negociar apoios até um determinado limite. Contudo, não posso deixar de me sentir imensamente grato aos clubes, em particular, ao Sport União Colarense, e a todas as empresas e marcas que me apoiam. No entanto, esse mesmos apoios, são essenciais para reduzir um pouco a rubrica das despesas, ou seja, de todo, não existe saldo positivo para suportar uma eventual qualificação para o Hawai.

As empresas portuguesas investem no desporto? Se tivesses uma empresa apostavas no Triatlo?

Muitas empresas portuguesas investem no desporto, mas nem todas sabem explorar devidamente esse investimento e, simultaneamente, projectar a imagem do clube, equipa ou atleta patrocinado.

Sem dúvida que apostaria no Triatlo se tivesse uma empresa. Mas iria negociar detalhadamente o contrato e acompanhar a evolução dos acontecimentos. O Triatlo é uma modalidade com um enorme potencial de evolução, e por isso muito atrativa para se investir e obter retorno, através da publicidade.

Partindo do enorme potencial que o Triatlo tem como modalidade olímpica, com sólido crescimento em Portugal, uma empresa pode e deve esperar de um investimento em publicidade num atleta, numa equipa, num evento ou na FTP, tudo aquilo que contratualizar com a entidade. Na minha opinião, quando uma empresa é solicitada ou vai à procura para estabelecer um acordo de apoio ou patrocínio, e avança para um compromisso, os responsáveis da empresa deverão definir o que pretendem divulgar, promover e vender (produtos, bens, serviços, etc.) e os meios e estratégias para atingir os objectivos definidos, e acompanhar o desenrolar de todo o processo ao longo do tempo estabelecido para a duração do contrato.

Sabemos que o teu handicap é a natação. É possível aprender a nadar tarde e mesmo assim ser competitivo no triatlo?

Depende do que significa aprender a nadar tarde. No meu caso, aprendi com 18 anos e apesar de em determinadas épocas  desportivas ter investido muito nesse segmento, a minha evolução não foi exponencial. Possivelmente porque as minhas características morfológicas e a falta de sensibilidade em meio aquático, limitaram a minha evolução. O processo de adaptação ao meio aquático não é igual para todos, e há quem se adapte mais facilmente dos que outros, no mesmo período de tempo. O Bruno Pais é um excelente exemplo de um atleta sem passado de nadador, tendo realizado a aprendizagem, e sobretudo, o aperfeçoamento das técnicas de nado quando tinha cerca de 18-20 anos e no entanto, perde pouquíssimo tempo para os melhores nadadores, é um atleta olímpico, e tem obtido excelentes resultados em competições nacionais e internacionais. Acima de tudo, é importante  estar empenhado e concentrado em aprender e aperfeiçoar as técnicas de nado; os resultados virão com o trabalho.

CP:  Concordarias com uma visão mais purista do Triatlo: todos com fatos iguais,  bicicletas iguais, sem drafting?

Não posso concordar com algo que, de todo, se apresenta como uma utopia. Mas sou da opinião que em Portugal, a FTP deveria apresentar no seu calendário de provas, eventos com mais variantes e formatos, para além dos já existentes, tais como: provas em contra-relógio por equipa, provas em distância curta e olímpica em contra-relógio individual, taça/circuito nacional de triatlo e duatlo crosse, em separado. Desta forma, tal como já acontece no Triatlo Longo e na Taça PorTerra, teríamos algumas variações na classificação final individual e colectiva das provas, proporcionando a oportunidade a mais atletas e clubes mostrarem o seu valor desportivo, em provas onde se sentem com mais argumentos, comparativamente com os formatos tradicionais da International Triathlon Union (ITU).

Para terminar, qual o conselho que darias a um corredor que se queira iniciar no duatlo ou triatlo?

Existem muitos conselhos básicos que se podem dar, sobretudo para os iniciantes na modalidade, que é quando surgem a principais dúvidas e erros. No entanto, se eu me iniciasse agora na modalidade: teria o cuidado e a preocupação de ler e perceber bem os regulamentos (geral de competições, técnico, e das provas) em vigor; tentaria aprender e treinar o melhor possível a técnica com bicicleta (estrada e/ou b.t.t.), treinando em grupo e participando em provas de ciclismo; procurar um treinador ou um atleta, grupo de atletas ou clube para ter enquadramento técnico e logístico; especialmente, para quem quer iniciar-se no Triatlo, é fundamental aprender ou aperfeiçoar as técnicas de nado, com um bom professor/treinador, se possível, que perceba de treino desportivo e não apenas de ensino. Depois, é só aparecerem nas provas para testarem o trabalho realizado e divertirem-se com a prática da modalidade. Porque é com a participação nas provas que se aprende e evolui de forma significativa.

Pedro, muito obrigado pela  disponbilidade que tiveste em aceitar esta entrevista.Desejos de Boa Sorte para o teu IronMan em Zurique já daqui a 3 meses onde orgulhosamente vais levar a nossa bandeira e já agora boa sorte também para o próximo Domingo em Coimbra onde esperaramos poder encontrar-te!

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o Pedro Pinheiro basta visitar o seu site em www.pedropinheiro.net . Caso pretendam poderão contactá-lo através do endereço de mail [email protected]

 

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6 COMENTÁRIOS

  1. Eis a razão porque cada vez tens mais visitas neste teu excelente blog. Esta, foi mais uma das boas entrevistas conseguidas, que nos esclarece um pouco sobre os meandros desta modalidade que exige determinação e sacrifício para a praticar com o mínimo conforto e prazer. Para ambos, os meus parabéns pela entrevista e prestação desportiva.

    Pedro, se o FMI não nos apertar muito mais o cinto, espero estar em Zurique para torcer pelos IronMan Portugueses.

    Saudações desportivas

    Nogueira

  2. Olá Joaquim Nogueira!

    Muito obrigado pelos elogios ao trabalho aqui publicado.

    Se o FMF (Fundo Monetário Familiar) não se esgotar totalmente, pelo menos, em Zurique nos encontraremos.

    Um abraço,

    Pedro Pinheiro

  3. embora nao sejamos grandes amigos , pois apenas me vou mantendo informado pelo que leio no facebook , acho esta entrevista muito sobria reforcando a boa opiniao que tenho sobre ti . abraco

  4. Olá Nogueira. Obrigado pelas tuas palavras. Tal como te disse no treino de hoje, em Novembro vais superar a tua melhor marca mas acima de tudo correr com a simpatia e com o prazer que todos apreciam. Bons treinos.

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