Reebok One Cushion

Testamos o novo modelo da marca Reebok. Segunda a marca, as One Cushion são um modelo neutro que concentra uma variada gama de tecnologias onde se destaca a intenção de proporcionar fluidez nas várias fases da passada.

A sola é caracterizada pela área do calcanhar dividida para corrigir os efeitos de superfícies irregulares, muito útil para treinos e provas em superfícies empedradas, muito vulgares em artérias de cidades portuguesas, nomeadamente nos centros históricos.

A parte superior não contém costuras ou camadas adicionais, o mesmo acontecendo no interior de modo a maximizar o conforto e minimizar a fricção.

Uma característica geral do modelo é ser extremamente leve. O seu peso é de 266 gramas, relativamente inferior a modelos de marcas concorrentes.

A parte da frente é bastante ampla e a parte superior em rede oferece um arejamento e um conforto aos dedos bastante agradável. A rede é bastante bem protegida, evitando a entrada de pequenas pedras ou areia.

A zona do calcanhar (parte superior) é bastante dura, mostrando não ser por aí que as sapatilhas acabarão. Esta dureza não é prejudicial dando mesmo uma sensação de conforto e estabilidade às mesmas.

No que respeita ao amortecimento, não são das sapatilhas com maior amortecimento que já testamos. No entanto, achamos que por vezes um amortecimento excessivo torna as mesmas mais instáveis. Achamos portando que este modelo atingiu um equilíbrio entre estas duas características.

Reebok One CushionA sola é bastante simples, sem exageros de pormenor. No primeiro treino de teste, o piso estava molhado e no  empedrado com subidas, tornou-se muito complicado evoluir no terreno, com consequentes escorregadelas. Voltamos aos mesmos locais com terreno molhado e depois seco e o problema estava mesmo no facto de ser a primeira corrida. Qualquer sapato de corrida precisa de ser minimamente rompido para se tornar eficaz no que à tração diz respeito.

Em resumo, as One Cushion não são apenas bonitas nem são umas autênticas almofadas. Trata-se de um modelo bastante equilibrado, tanto em termos de estabilidade, de tração e de durabilidade. Ao fim de mais de 150 km estão como novas, facto a ter em conta dado que o investimento neste tipo de equipamento torna-se pesado na bolsa de qualquer corredor assíduo.

Este modelo não irá decepcionar quem nunca correu com  reebok e não irá fazer perder os habituais clientes da marca.

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

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