A Minha Maratona de Madrid

No passado domingo corri a minha quinta maratona, pela segunda vez consecutiva por terras espanholas. Levava na bagagem a despreocupação, a descontracção, a boa disposição e a certeza que seria mais uma empreitada difícil, fruto de algumas condições que seriam novidade e que lançavam no ar um clima de incerteza de que tanto gosto.

Nunca gostei de monotonias e uma maratona feita pela primeira vez, como seria o caso desta, vinha mesmo a calhar. Decidi participar na prova poucas semanas atrás, o que desde logo evitou fazer um plano de treinos elaborado e por isso uma preparação adequada. Juntando isto à altitude de Madrid (640 metros acima do nível do mar), do difícil percurso (que a própria organização anuncia na sua revista como das maratonas mais duras da Europa) e a possível temperatura alta, mostrava-se uma tarefa árdua, mas ao mesmo tempo desafiante e motivadora.

A VÉSPERA

Eram 5 da manhã de sábado e partimos eu e os meus colegas João Craveiro e o Luis Pires, rumo ao aeroporto Sá Carneiro, começando ali a nossa maratona, porque para nós tudo começa quando saímos de casa, já para não falar que começou umas semanas antes com os treinos de preparação. Gostamos de usufruir desde o primeiro minuto, e o ir tão cedo daria para conhecer a cidade e levantar os dorsais dos nossos outros 9 colegas de equipa que se juntariam a nós nessa mesma tarde de sábado.

Viagem calma, chegada a Madrid e ida directa à Expo-Maratona. Trata-se de um espaço agradável, limpo e airoso mas sem grandes novidades. Trata-se acima de tudo de stands publicitários de marcas, produtos e de outras maratonas. Dirigimo-nos ao hotel abdicando da pasta party. Tarde calma com ligeiro descanso no hotel e passeio por alguns locais de visita obrigatória com as Puertas Del Sol e Plaza Maior. No final da tarde juntaram-se a nós os restantes colegas de equipa e pouco tempo depois estávamos a jantar num restaurante já previamente reservado, na companhia de Tiago Dionísio, Rita Manso e Pedro Belchior, companheiros de corrida de Lisboa que iriam participar na prova no dia seguinte. O jantar serviu de reunião para meia dúzia de colegas que vão participar na Comrades, na África do Sul no próximo mês de Maio. Foi delicioso ouvi-los falar de corridas, aventuras, preparação, truques, dicas, histórias de verdadeiro encanto vindo de quem tem a maior experiência a nível nacional nesta matéria. Eu sentia-me pequenino e ao mesmo tempo satisfeitíssimo. Só o Tiago Dionísio completou 130 maratonas e irá este ano completar a Comnrades (89 Km) pela décima vez consecutiva. Por curiosidade, somamos o nº. de maratonas que estavam na mesa: 340. Incrível. Foi uma noite memorável para mim, o mais júnior da mesa.

A PROVA

O hotel era perto da partida, levantamo-nos sem stress, pequeno almoço nas calmas. Saímos a pé em direcção à partida. Tanta gente na mesma direcção. Boa disposição na cara de toda a gente. Chegamos ao Paseo Recoletos e eram já milhares os que esperavam pelo tiro de partida. Juntamo-nos a eles e minutos depois estávamos prontos para correr 42,195m pelas ruas de Madrid. Apesar de ser tanta gente, a partida foi passífica. A avenida é muito larga e poucos minutos depois estava toda a equipa da Porto Runners junta e descontraída. Os primeiros 5 Km sobem ligeiramente e aliado à altitude da cidade, não deu para grandes falas. Ía tudo muito calado apenas respondendo aos espanhóis que nos interpelavam falando ora do Cristiano Ronaldo, ora do José Mourinho e até de Paulo Futre. Foi assim até às famosas Torres Kio. A partir desta altura acabou a subida e pouco tempo depois separamo-nos do pelotão da prova dos 10 Kms que nos aplaudiam e gritavam palavras de incentivo.
Até aos 20 Kms fui abordado pelo amigo Manuel Cunha de Braga, que só conhecia da net. Seguiu connosco, era o ritmo dele. Seguíamos todos juntos, conversando, ora uns com os outros ora com alguns espanhóis que nos interpelavam e nós a eles. Perguntamos o nome dos monumentos e lá vinha uma simpática explicação. Um espanhol saudou-nos: Viva tripeiros. Ficamos espantados, mas mais espantados ficamos quando ele explicou a um colega a razão de sermos tripeiros. Convidei-o para vir à maratona do Porto. Disse que se come tão bem no Porto que seria uma boa hipótese. As maratonas são sempre um bom pretexto para conhecer novos destinos.

A temperatura começou a subir, felizmente que nesta altura havia muitas sombras e com muito público sempre a aplaudir. Nesta altura não esqueço uma bela imagem. Uma menina de cerca de 5 anos, segurava um prato cheio de uma espécie de sonhos e esticava-os para que nos servíssemos. Lindo. O público participa na festa e isso agrada a quem corre. O trajecto desta maratona é lindíssimo e nesta fase da prova é a melhor de todas. Muitos monumentos, jardins, chafarizes e jardins lindíssimos. O nosso colega João Morais, que fazia a sua segunda maratona, estava maravilhado com o apoio do público. Ele estava contentíssimo e demonstrava-o. Isso deixava-me bastante satisfeito também.

Passamos à Meia Maratona com um tempo modesto mas sem preocupações (1h46m). Nenhum de nós ía com objectivos específicos, a temperatura já era bastante alta (26 graus) e o objectivo era chegar ao fim sem grande sofrimento. Nesta altura encontrei o Fernando Andrade e o João Hébil. Algumas palavras e perdi-os num abastecimento. Ao Km 25 entramos num belo parque (Casa de Campo) com sombras mas já com uma temperatura imprópria para correr. Aqui conheci o Silvério, colega do Porto que corre como nós no Parque da Cidade mas que o acaso fez com que nos conhecêssemos no meio da prova na capital espanhola.

Ao Km 28 eu tinha tanto calor que começava a pensar como é que iria chegar ao fim. Tinha que arranjar forças vindas não sei de onde e correr pelo seguro, ou seja sem pôr em perigo a minha integridade física. Isto era novidade para mim. Decidi rolar até aos 30 Kms no mesmo ritmo e aí pararia. Não ficaria sozinho pois nesta altura eu levava cerca de 500 metros de avanço sobre os meus colegas. Disse ao Silvério para seguir e que iria parar aos 30. Eu nunca tinha parado numa maratona por medo de depois ter dificuldade em recomeçar. Aproveitei o abastecimento dos 30, hidratei-me, parei e fiz ligeiros alongamentos. Fui a passo até chegar o meu grupo. Passou em primeiro lugar o João Mota Freitas e o João Morais. Chamaram-me mas mandei-os seguir. Esperei pelo Luis Pires que vinha a acompanhar o João Craveiro. Segui com eles e não mais os deixaria. Eles rolavam bastante lentos e isso também me custava, Optei por rolar ligeiramente mais rápido que eles e sempre que apanhava uma subida (e eram muitas) parava e andava até que eles me apanhassem. Foi assim até aos 39 Kms, sempre com muitas subidas e muito público que em alguns sítios até nos dificultava a passagem.

Aos 39 Kms (Estação A Tocha) “é que foram elas”. Nós sabíamos o que nos esperava. Passou o Fernando Andrade por mim. Eu estava a andar e mais uma vez à espera do João e do Luis. Dos 39 Kms até aos 41 kms, “não é para meninos”. Subida íngreme. Fui parando e rolando. Tentei um arranque até ao final mas não fui além dos 300 metros a um ritmo rápido. Entrei no Parque Del Retiro, já com o calor e as dores esquecidas. Milhares de pessoas a aplaudir. Aqui foi só abrir os braços e sorrir para a foto. O relógio oficial indicava a minha pior marca na distância (3h43m04s) mas depois das dificuldades porque passei, era enorme a satisfação de estar a cortar a meta e em perfeitas condições físicas.

Madrid já está no meu curriculum, a próxima corro em casa, no Porto a 7 de Novembro.

Pontos fortes desta Maratona: Muito público, excelente assistência médica, muitos abastecimentos líquidos, percurso muito bonito.

Pontos Fracos: Ausência de abastecimentos sólidos, percurso sinuoso, Kit de atleta fraco.

A Minha Prova (Garmin Connect)

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

41 COMENTÁRIOS

  1. Caro Vitor Dias;

    Parabéns por mais esta maratona. O facto de ser a sua pior marca é caso para estar satisfeito e orgulhoso de mais esta prestação. Eu ainda não me atrevi!, mas está no meu plano de 2011 em Roterdão.

    O gráfico do Garmin relata exatamente o seu esforço na ponta final da prova.

    Mas o mais importante foi participar, no convívio de tantos amígos e descobrir a beleza das cidades onde se realizam as provas.

    Parabéns.
    Um abraço amigo
    José Xavier
    http://josexavier1.blogspot.com

  2. Olá Xavier

    Sim, o tempo é o menos importante. Se temos mais de 3 horas para usufruir, porquê ter satisfação apenas no segundo final quando olhamos para o cronómetro…

    Boas corridas.

  3. Madrid é uma cidade muito bonita mas seria dos poucos sítios onde eu não penso correr uma maratona, pelo menos depois das 10 da manhã… o calor e as subidas desafiam qualquer alma.
    Mesmo com todas as dificuldades terminaste, e bem fisicamente que é o mais importante, uma experiência a considerar numa prova futura com características semelhantes.

    A questão dos abastecimentos sólidos é um ponto a rever, se terá ou não a sua razão… mas umas laranjinhas teriam sabido que nem ginjas.

  4. Caro Vítor, desde já fico-te imensamente agradecido pelo facto de me teres mencionado na tua crónica, infelizmente não tive pulmão para vos acompanhar como pretendia até ao fim, é sempre com enorme prazer que me delicio com as tuas crónicas pós prova. Voltando à maratona de Madrid, o calor as intermitências do percurso resumindo a dureza da prova, foram sempre colmatadas com o apoio do público, nunca vi nada igual houve alturas que me comovi imenso, e não tenho vergonha de dizer que de tempos a tempos algumas lágrimas me afloraram ao olhos, guardarei para sempre esta prova no coração as palavras “venga, ya está, força leones” vão ecoar ainda muito tempo no meu subconsciente, para mim esta também foi a pior marca que tive na maratona 3,56h, o importante é que foi mais um obstáculo ultrapassado, e como eles dizem esta “ya está”
    Um grande abraço Vítor, para ti e para todo o grupo .

  5. Olá Manuel

    Foi um prazer conhece-lo pessoalmente. Esta “ya esta” e outras virão. Se não for antes, espero encontra-lo na do Porto. Bons treinos.

  6. Grande Vitor
    Primeiro que tudo, felicito-te pelo excelente texto,que, aliás, é habitual em ti, e que me fez reviver aqueles 42km que somavam todas aquelas “calles” por onde passámos.

    Foi com alguma surpresa que te encontrei subindo a Castelhana, acompanhado do Luis Pires e de outros amigos do Porto Runners. Apreciei a tua prudência nessa altura em que, nas calmas, te deixaste ficar para trás e ainda apreciei mais (mas de raiva de mim) por não ter pernas para te acompanhar aos 22Km.
    Porém, senti-me bem na 2ªparte do percurso, mas entre os 18 e os 25 andei a ver o caso mal parado. E até nem ia depressa !

    Apesar de ter feito o meu 2º pior tempo (3,40.08) de Madrid (de 6 que tenho), senti que terminei bem e isso, como todos sabem, é o que mais importa na maratona. Gostei da tua frase :”se temos mais de 3 horas para saborear a prova, porque havemos de concentrar as atenções no último segundo, quando olhamos para o crono”.

    Partilho das opiniões manifestadas nos comentários que antecedem. Mesmo dura, esta prova tem um encanto especial que nos faz já estar com saudades.

    Grande abraço, Vitor (extensivo aos restantes amigos do Porto Runners) e, no dia 16, na Caparica, lá estaremos no “ensaio para o Raide”.

    FA

  7. Olá a todos colegas,

    Amigo Vitor, temperatura ambiente muita alta mas calor humano muito grande, concordo contigo Manuel, as lágrimas saltam dos nossos olhos, nunca esquecerei esta prova…foi a minha 3ª maratona, fisicamente foi um grande desgate mas espiritualmente estou pleno de satisfação.

    Felicidades o importante é chegar ao fim

    Um abraço

  8. Grande Fernando
    É tão gratificante correr junto a ti como ler o que escreves.
    Dia 16 lá estaremos, desta vez com mais tempo para falarmos. 1 abc

  9. Caro Rui
    És uma força da natureza e os leitores deste site saberão o porquê muito em breve.
    Se sinto o que sinto ao fazer uma maratona, imagino o que sentirás tu.
    Esta foi a tua terceira de muitas, tenho a certeza. Até breve aqui na invicta. 1 abc

  10. Olá Vitor
    parabéns por mais uma maratona corrida, as que contam…
    Madrid é para mim sonho antigo, este ano esteve quase, não deve passar de 2011, vamos ver o efeito do PEC cá por casa.
    Belo relato, mais um.
    Abraço e vemo-nos na areia.

  11. Obrigado António
    Ainda bem que não foste este ano.
    Se gostas de calor opta pela praia 🙂
    Espero que no próximo ano esteja bem mais fresco. É que dessa forma as subidas parecem mais suaves.
    1 abc e até à Areia.

  12. Olá Victor!
    Parabéns pela 5ª Maratona.
    Pelo teu relato a Maratona foi difícil. O percurso sinuoso com uma subida repentina do calor tornou tudo mais complicado contudo concluíste com sucesso.
    Aproveito para saudar todos os Portugueses que estiveram nessa Maratona.
    Agora é recuperar e em Novembro será a do Porto.
    Uma semana para ti,
    Luís mota.

  13. Amigo Vitor, uma Maratona representa sempre um grande sacrifício e é por isso que ela é mitica, nunca existem duas maratonas iguais, tirando a distância o resto é e será sempre uma novidade.
    E depois, mesmo no plano, não existem maratonas fáceis e é a dureza delas que nos fascinam e cativam para novos desafios. Tal como o meu amigo gosta de ouvir até pela noite dentro, se isso fosse possível, histórias sobre as grandes aventuras que alguns amigos têm para contar no mundo da corrida, isso só pode significar que sonha e ambiciona também lá chegar, o que torna fascinante o desafio que ainda está para concretizar, mas que vai lá chegar isso vai.
    Parabéns pela odisseia e pelo espírito de sacrifício demonstrado para concluir a prova.
    Espero saber mais quando nos encontrarmos na Costa da Caparica.
    Abraço.

  14. Olá Vítor,
    Parabéns por mais uma Maratona terminada, e a restante comitiva.
    Pelo que descreve, foi uma Maratona de Madrid difícil, com muito calor dificuldade acrescida. Lendo o post sinto-me que já participei numa Maratona rsrssrsr, estará para breve!! Talvez um dia Madrid, perspectiva para ser a primeira a Maratona do Porto!!
    Então vemo-nos II Meia da Caparica, incluindo III Meeting.
    Boa recuperação
    Grande abraço
    Vitor Veloso

  15. Olá Luis
    Obrigado pelas tuas palavras. Se as maratonas fossem fáceis, a gente não se metia nelas 🙂 Espero que nos encontremos na Meia da Areia. 1 abc e boas corridas

  16. Amigo Joaquim
    Sim, na Costa da Caparica vai haver mais tempo para a conversa e pode ser mesmo durante a prova 🙂 Um abraço e até lá.

  17. Olá Vitor
    Quando deres por ela estás metido no meio do pelotão de uma maratona e terás a satisfação que ela nos trás. Vemo-nos no III Meeting na Caparica. Bons treinos.

  18. Porque não corremos só com as pernas e correr proporciona uma certa dose de aventura, factor essencial para que continues na busca de novos desafios.
    Parabéns e 1 abc.

  19. Amigo Vitor,

    Parabéns pela crónica e pela prova. Madrid é, de facto, uma maratona difícil e a temperatura complicou um pouco. Apesar de tudo, passou a fazer parte do meu roteiro de provas, por muitas e variadas razões, desde à beleza da cidade e do apoio do público, até ao facto dos custos não serem elevados (dou como exemplo, voarmos na ryanair por 40 e tal euros)!

    Nesta prova, tive o enorme privilégio de fazer parte de um grupo formidável, que proporcionou momentos inolvidáveis de companheirismos e boa disposição. A viagem, a prova, o jantar de sábado (cinco estrelas!), tudo esteve a um nível muito elevado! São momentos como estes que enchem a vida. Quero-te agradecer, Vitor, pela tua quota parte!

    O registo da prova (3h45′), passou para segundo plano, pois encarei esta maratona como se fosse um treino, rumo à Comrades. Comecei a correr às 7h45′ com o Pedro Amorim, João Mota Freitas, Tiago Dionísio e Pedro Belchior e, sem parar, iniciamos às 9h00’a maratona. Foram cerca de 53 kms de convivio e de prazer! Foi a minha 4ª maratona em Madrid e a que, de longe, mais gozo me deu. Obrigado a todos!

    Se não for antes, encontramo-nos na excelente Maratona do Porto, que recomendo vivamente!

  20. Olá Vitor.Meus sinceros parábens pela prova,o amigo,” es usted un verdadero campeon”.Boa semana

  21. Parabéns Sr. Vitor Dias,

    Com o entusiasmo com que relata as suas Maratonas eu “acompanho-o”, é como se estivesse lá, sofro e depois a recompensa, o gosto de terminar a prova!

    Para mim uma maratona é uma luzinha muito pequenina, lá no fundo do túnel que ainda não me tentou.

    Mas os seus relatos e de outros corredores fantasticos que escrevem neste site são sem dúvida inspiradores e exemplos a seguir.

    Bem haja.

  22. Olá David
    Espero que estejas a recuperar bem da tua Maratona de Paris.
    Aparece para um treino.
    1 abc

  23. Olá Luis
    Já não tenho palavras para descrever o prazer que é correr ao teu lado (ou mais atrás).
    Se ao Frank Sinatra chamavam “a voz” eu chamo-te a ti “a corrida”.
    Continua a tua preparação e a Comrades vai ser mais uma corrida inesquecível.
    1 abraço amigo.

  24. Olá Vitor
    Essa luzinha vai aumentar e quando der por ela já será uma realidade, basta querer.
    Nós cá estaremos para ajudar no que for possivel.
    Boas corridas

  25. Caro amigo, apesar de já ter ouvido o relato de viva voz só agora tive tempo para ler a crónica com a calma que merece qualquer relato de uma Maratona. Esta já ninguém te tira; podes por mais uma cruzinha na carlinga do avião.
    Parabéns e um grande abraço.

  26. Obrigado amigo Meixedo
    Dia 16 lá estaremos na areia e quanto a maratonas, vamos desforrar-nos no Porto, dia 7 de Novembro. 1 abc

  27. Olá vitor!!!! parabens pela prova e pelo relato.Fiquei surpreendido por ter um colega que já fez 130 maratonas,um bem haja para ele tambem!!
    Quanto a si vitor continue assim,e quando se der conta já terá tantas ou mais maratonas que o seu colega:):)..lol..!!! continuação de boas corridas
    cumprimentos

  28. Olá Valter
    Não importa a quantidade mas a qualidade.
    À que correr por prazer e não a sofrer.
    Boas corridas.

  29. Parabens Vitor! Eu também estive presente em Madrid e desta feita com a minha 1ªMaratona. De facto os ultimos 6/7 Kms não são nada agradaveis pelas subidas que se fazem sentir,mas esta está concluida e já penso no proximo ano em Paris, para isso também preciso de alguma ajuda como proceder á inscrição da mesma uma vez que sou novato nestas andanças. Saudações Desportivas
    Luis Vidinha
    Nazaré

  30. Vocês dão cabo do meu mano !!!!!
    Só faltava agora compararem-no ao Frank Sinatra ….
    Meu Deus !Tanta loucura !
    Bom, mas ele anda feliz. É isso que interessa.
    Obrigada a todos por isso.
    Beijinhos

  31. Olá Bé.
    Percebo a sua preocupação. No entanto, as suas palavras dizem tudo: “Bom, mas ele anda feliz. É isso que interessa.”.
    bjs.

  32. Olá

    Parabéns pela prova. Irei fazer a minha primeira maratona no dia 7 de Novembro no Porto, e no próximo ano pretendo fazer duas internacionais, sendo a de Madrid uma delas provavelmente uma delas. Algum conselho para quem vai entrar no mundo das maratonas pela primeira vez? Tenho treinado afincadamente e seguido mais ou menos um plano de treinos elaborado pela RunPorto. Abraço

  33. Olá José Soares

    Muitos parabéns pela iniciativa que tomou. Não irá arrepender-se, aliás nunca mais a esquecerá. Este ano a maratona do Porto vai ser uma festa ainda maior. Nunca vi tanta gente a preparar-se para esta prova com vista à sua estreia nesta distância. Os conselhos não são muitos. Apenas que treine bem e sem qualquer stress. Que tenha em mente apenas o objectivo de terminar pois o melhoramento do tempo virá nas seguintes. Convém pensar que irá sofrer e quanto mais e melhor treinar menor será esse sofrimento. Tenha em atenção ao descanso. Ele é muito importante. Estou a acompanhar alguns atletas que se estão a iniciar na corrida com vista à sua estreia na meia maratona do Porto e outros que se vão estrear na maratona. Se vive cá do Porto ou arredores, tenho muito gosto em que se junte a nós num ou noutro treino. É uma questão de combinarmos. Ao vivo é muito mais fácil de conversar e de relatar experiências. Cumprimentos.

  34. Olá…

    Obrigado pela resposta. Moro em Vila Nova de Gaia na zona de Canidelo e costumo de treinar junto à praia. Umas vezes vou até à zona do freixo (Museu Imprensa), outras em direcção e Miramar. Ultimamente,já consegui fazer 30 Kms em 2h34 e senti-me bem ao fim. As pernas um pouco cansadas, mas bem. Por vezes treino com duas pessoas que também irão fazer a Maratona. Já tenho feito meias maratonas e perdoando-me o abuso de fazer tantas perguntas, mas acha aconselhavel participar na meia de Viseu a 12 de Setembro, na de Ovar a 5 de Outubro e na do Porto a 10 de Outubro? Não com fins competitivos mas de treino? Ou o melhor será limitar a apenas duas meias?… Agradeço a sua simpatia na resposta anterior. Muito obrigado e um dia destes terei todo o gosto em correr com vcs, é uma questão de se combinar… Cumps

  35. Olá José

    Vejo que está a treinar bem e irá ter sucesso na Maratona do Porto. Não tenho dúvidas disso. Quanto às meias maratonas, se forem feitas em ritmo de treino (o que não é fácil) não vejo mal nisso. Eu em principio participarei apenas na do Porto dado que tentarei aí fazer o meu PB. A de Viseu vem numa altura boa mas por razões extra-corrida não o poderei fazer. Fico à espera de contacto para um treino de rolamento para podermos conversar. O ideal será à quarta-feira ao fim da tarde ou ao domingo (treino de 2 horas com partida do Parque da Cidade). 1 abc.

  36. Uau, que determinação! Parabéns.|Uau, que determinação!} Eu gostaria poder correr uma maratona um dia, mas no momento meu sonho é só correr um 10K e eu já ficaria satisfeito. Tomara que o blog que comecei consegue me motivar bastante por favor comentam: Minha maratona

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