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Morte súbita no desporto

Parar não é desistir. Desistir não é vergonha. Vergonha é nem sequer tentarmos. Está a decorrer em Espanha uma campanha de prevenção acerca da morte súbita no desporto e em especial na corrida. É difícil de diagnosticar algumas doenças, mas algumas delas são detectáveis com diagnósticos simples como electrocardiograma ou prova de esforço. Já fez o seu? Veja o vídeo.

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Vitor Dias
Vitor Dias
Autor e administrador deste site. Corredor desde 2007, completou 65 maratonas em 18 países. Cronista em Jornal Público e autor da rubrica Correr Por Prazer em Porto Canal. Site Oficial: www.vitordias.pt

4 COMENTÁRIOS

  1. Plenamente de acordo!
    Mas onde está a medicina desportiva para um atleta de pelotão?
    Num País como Portugal, em que muitos cidadãos nem médico de família têm, as coisas são muito complicadas.
    Já viram quanto custa um exame no Centro de Medicina Desportiva?
    Fiz há pouco tempo o meu ECG com prova de esforço.
    Regularmente lá pedincho isso a um medico de família e estou sempre depende-te da sensibilidade do mesmo para estas “coisas” da corrida!
    Mas mesmo um ECG com prova de esforça feito para um cidadão normal não tem nada a ver com a qualidade e o rigor com os que são feitos no Centro de Medicina Desportiva. Mas onde é que tenho dinheiro para aceder a um exame desses se até já entrei para o lote dos desemprega-os?
    Já nem falo do problema das lesões que para serem tratadas utilizando o clássico circuito do médico de família da “caixa” se podem tornar num autêntico inferno para se conseguirem resolver.

  2. Não deixando de estar completamente de acordo com as observações do colega Jorge Branco sobre a inexistência de apoios institucionais práticos para a realização de check-ups preventivos e regulares para a prática desportiva por parte de atletas amadores (o custo aproximado p/ um exame anual no IND / Centro Medicina Desportiva é da ordem dos € 100, o que nã está ao alcance de qualquer um, na minha modesta opinião tal devia ser mesmo gratuito 111), não gostaria de deixar de manifestar também a importância fundamental da realização dos mesmos sempre que possível, pois que, se tais testes preventivos servirem para salvaguardar uma vida que seja, já terão valido todos os esforços nesse sentido (nem que seja por troca de outras coisas que tb gostamos e que se abdiquem por conta), pois caso contrário deveremos ter plena consciência de que estaremos a assumir um risco de vida bem mais elevado do que outros colegas que regularmente recorrem ou têm posses para recorrer a esses meios de prevenção, imprescindíveis e fundamentais numa sociedade que se respeite e que respeite o desporto e a vida !

    Geraldino Silva

  3. Desistir não é vergonha, vergonha é nem sequer tentarmos, “isto é que é um facto”. O desporto neste caso o atletismo é para conservar e não destruir a saúde, pelo quem anda em lazer, especialmente quando se passa a veteranos tem de se ter algum cuidado se não se fizer mais nada, pelo menos analises uma vez por ano, eu por exemplo até hoje só fiz três provas de esforço, que foi aos 40,45, e 50 anos,e sou de opinião de que quando um atleta faz uns determinados exames e estes são bons, não se deve andar a procurar doenças, porque nós vemos os jogadores sempre vijiados e lá vão, agora não podemos descurar o minimo que são umas análises, esta é a minha opinião.
    A todos um grande abraço
    João Lopes

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